quarta-feira, 16 de março de 2011

Recursos minerais do Brasil

O Brasil é muito rico em recursos minerais. Os países com maior potencial mineral são, além do Brasil: Canadá, Austrália, Federação Russa, China e Estados Unidos.
Além de uma grande diversidade de minerais explorados no país (mais de 55 minerais diferentes, atualmente), o Brasil possui algumas das maiores reservas de minerais do mundo. Aproximadamente 8% das reservas de ferro do mundo estão no Brasil, sendo esse o principal minério extraído no país. Outro mineral, o nóbio, tem suas maiores reservas ocidentais no Brasil. Os principais minérios encontrados no Brasil são: ferro, bauxita, cobre, cromo, ouro, estanho, níquel, manganês, zinco, potássio, entre outros.
As reservas minerais brasileiras que estão entre as maiores do mundo são:
- Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais) – dessa jazida saem cerca de 60% do ferro e 40% do ouro extraídos no Brasil, além do manganês.
- Província Mineral de Carajás (Pará) – são encontrados, além de ferro, ouro,
prata, níquel, cromo, manganês, cobre, bauxita, zinco, estanho e tungstênio.
Segundo a Constituição brasileira:
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
As concessões ou autorizações para explorações realizadas com capital estrangeiro eram restritas pela Constituição até 1995, quando, por meio de uma Emenda Constitucional, tais restrições foram removidas. Desde então, com a entrada dos investimentos das multinacionais, o crescimento do setor tem sido ampliado.
As 119 minas de grande porte (2006) podem ser classificadas de acordo com as classes minerais. Os minerais podem ser: metálicos (tratados nesse texto), não-metálicos (amianto, argilas, areia, cálcio, rochas britadas, entre outras), gemas e diamantes, e energéticos. Entre minas de grande, médio e pequeno portes existem, no Brasil, 2.647 minas legalizadas (considerando todas as classes minerais).
Na Constituição, são estabelecidas as regras para a concessão de áreas para extração mineral. Dentre as principais está a obrigatoriedade das concessionárias em recompor as áreas atingidas pela mineração, independente do tipo de minério. Os prejuízos ambientais causados pela exploração de minérios são, portanto, menores quanto maior for a responsabilidade da empresa concessionária, e quanto maior for a fiscalização realizada pelos órgãos competentes. Porém, o que geralmente ocorre é o não cumprimento da legislação, promovida pela falta de fiscalização.

postado por: Bianca Souza, Mariana Basilio e Isabelly Cristina

segunda-feira, 14 de março de 2011

PEDRAS PRECIOSAS

DIAMANTE: é a pedra mais dura da natureza. Um diamante só pode ser cortado por outro diamante. Por este motivo, é utilizado na indústria como material cortante e perfurante. A maior parte do diamante extraído da natureza, 80%, é utilizada na indústria. Apenas 20% é utilizada na confecção de joias.
Símbolo de riqueza, é a joia preferida para as alianças de noivado e casamento. Simbolicamente, significa a indestrutibilidade do amor.
Seu nome vem do grego adamas, que significa "inconquistável". Sem dúvida, uma referência à sua dureza.
O diamante é a única pedra preciosa que é composta por um único elemento, o carbono.
Até o século XVII, praticamente todos os diamantes produzidos no mundo vinham da Índia. Nos séculos XVIII e XIX, o maior produtor mundial tornou-se o Brasil, devido principalmente às jazidas na região da cidade de Diamantina, no estado brasileiro de Minas Gerais. Atualmente, o maior produtor mundial é a África do Sul.
çhttp://www.youtube.com/watch?v=OG4oAnun8tw

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

voçê pisa e simolve no solo

                                                          ROCHAS MAGMATICAS


As rochas magmáticas são originadas a partir da consolidação do magma, sendo que através de sua textura pode-se determinar as condições geológicas em que estas rochas se formaram. Ao saber a textura, consegue-se determinar o tamanho e a disposição dos minerais que compõem a rocha.
Quando a consolidação do magma ocorre dentro da crosta terrestre, de modo que o resfriamento seja lento dando condições para que os cristais se desenvolvam sucessivamente, as rochas originadas deste processo são denominadas rochas plutônicas. A textura deste tipo de rocha é geralmente equigranular fanerítica, significando que os minerais que a constituem, possuem uma boa formação e um tamanho considerável.  
Em condições onde ocorra o extravasamento do magma na superfície, passando do estado liquido para o gasoso num pequeno intervalo de tempo, as rochas originadas serão denominadas rochas vulcânicas ou extrusivas, cuja textura será vítrea, como conseqüência do pequeno intervalo de tempo que impossibilita a cristalização dos minerais. Caso o início da cristalização ocorra dentro das câmaras magmáticas, os cristais serão transportados pelo magma até a superfície, e com a alta variação de temperatura existente entre as câmaras e a superfície, a lava se consolidará muito rapidamente e formará um tipo textura denominado de textura porfirítica. Pode-se ainda ocorrer um tipo de textura denominado vesicular. A textura vesicular aparece quando da lava são liberados gases na forma de bolhas, que posteriormente ficam retidas pela consolidação da própria lava.
Dá-se a denominação pegmatitos a rochas que foram originadas a partir de um magma que possui uma grande quantidade de gases e elementos voláteis. O magma nestas condições se apresentara numa forma bastante fluída e possibilitará a formação de cristais cujo tamanho chega a ser bastante elevado.
As rochas podem ser consideradas ácidas, básicas ou neutras. Isto esta diretamente relacionado com o teor de silício que a rocha apresenta em sua composição. Falamos em rochas ácidas quando os teores de silício forem superiores a 65%, havendo a formação de silicatos e de cristais de quartzo. As rochas neutras são aquelas cujo o teor de silício vai de 52 a 65%. E por fim temos as rochas básicas onde o teor de silício vai de 45 a 52%, não havendo a formação de quartzo.
Para efeito de uma melhor compreensão dos aspectos das rochas magmáticas, será descrito abaixo as principais características de algumas dessas rochas.
Granito: É uma rocha plutônica de ocorrência bastante comum, aparecendo no Brasil na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira.
Apresenta-se nas cores que podem variar de cinza-clara a cinza-escura, vermelha e rósea.
Diabásio: É uma rocha magmática hipabissal, isto é, formada em condições geológicas superficiais. E constituída principalmente pelo piroxênio e plagioclásio cálcico, apresentando-se na cor preta e sendo uma das rochas melanocráticas bastante comum no Brasil.
 
  


Basalto: É uma rocha efusiva, de cor preta ou cinza escura, podendo apresentar vesículas, que quando preenchidas formam as amígdalas, cuja constituição pode apresentar minerais como o quartzo, que vem sendo explorado no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasil    


                                                      ROCHA  SETIMENTARES  

O grupo mais importante de rochas para os Paleontólogos é o das Rochas Sedimentares, ou seja, rochas depositadas ou precipitadas. Tais rochas formam-se a partir do transporte, do acúmulo e da consolidação das partículas sedimentares (areia, lama). Fatores climáticos, como a chuva, o vento e o frio/calor, reduzem as rochas pré-existentes a fragmentos de tamanhos diversos. Esses fragmentos, chamados de partículas sedimentares, são agora transportados pelos rios, pelas geleiras e pelo vento e depositadas nos lagos, nas baías, nas lagunas, nos estuários, nos deltas e no fundo dos oceanos. Com o passar do tempo, há acúmulo de sedimentos e parte desses sofrerá diagênese ou litificação. As rochas sedimentares assim formadas são também conhecidas como rochas sedimentares clásticas ou mecânicas. Um outro grupo de rochas sedimentares tem origem diferente, as chamadas rochas sedimentares orgânicas. São formadas pelo transporte, deposição e litificação de restos orgânicos, como, por exemplo, os depósitos de carvão. Finalmente, existem as rochas sedimentares químicas, ou seja, formadas pela precipitação de elementos químicos, tais como o carbonato de cálcio ou a halita (sal de cozinha). Nesse caso, os sais dissolvidos na água, principalmente dos lagos, lagunas ou mares rasos, quentes, se precipitam em decorrência da grande evaporação de água.
Duas características são comuns às rochas sedimentares: 1- rochas sedimentares contêm camadas e estratos; 2- rochas sedimentares podem conter fósseis. Quando os sedimentos são depositados, esses são acumulados sobre as camadas anteriores, formando estratificações. Rochas Sedimentares são também denominadas de rochas estratificadas. Por outro lado, quando os organismos morrem, decompõem-se muito rapidamente, sendo consumidos por organismos decompositores e pela ação bacteriana. Porém, se os restos orgânicos forem recobertos pelas partículas sedimentares antes da decomposição total, há possibilidade de serem preservados nos estratos de rochas, através do processo de fossilização.









                                          

Rochas Metamórficas

São formadas pela transformação de rochas pré-existentes por ação do calor, de temperatura e de fluídos. 
  
Metamorfismo é um processo de transformação que afeta tanto composição mineralógica , a estrutura, como a textura das rochas ígneas, sedimentares e mesmo metamórficas. As condições físicas e químicas em que tais transformações acontecem são diferentes tanto daquelas em que a rocha original se formou, como das existentes na superfície terrestre. As transformações em altas temperaturas, provocam fusões totais ou parciais das rochas, não são admitidas como processo de metamorfismo. 

Assim, podemos considerar as rochas metamórficas como produto de transformações de rochas pré-existentes, em condições físico-químicas intermediárias em relação as quais dão origem as rochas ígneas e sedimentares. Como conseqüência, há muitas rochas metamórficas que apresentam características ou de sedimentares ou de ígneas, sendo mais difícil o seu reconhecimento e sua classificação numa análise exclusivamente macroscópia. 

Basicamente , dois são os processos principais de metamorfismos possíveis de serem distinguidos: deslocamento mecânico e recristalização química. Quase todas as rochas metamórficas evidenciam a influência conjunta desses dois processos, sendo que as diferenças entre tais rochas residem na maior intensidade de atuação de um ou outro processo. 

Dependendo das condições (físicas e/ou químicas) predominante admitimos a existência de quatro tipos de processos de metamorfismos: cataclástico, termal, dinamotermal e plutônico.  

O metamorfismo cataclástico provoca fraturamento nas rochas devido a ação predominante de pressões dirigidas (deslocamento mecânico). Evidentemente, há uma variação razoável na dimensão dos fragmentos resultantes, de acordo com a intensidade de metamorfismo atuante. 

No metamorfismo Termal, em que há predominância de temperaturas elevadas ocorre a transformação de rochas encaixantes na parte próxima ao contato com a rocha ígnea intrusiva (magma), que propicia alterações na composição de rocha encaixante. Neste tipo de metamorfismo, são mais acentuados os fenômenos de recristalização. 

No metamofismo Dinamotermal, em que predominam pressão dirigidas e temperaturas elevadas (dois fatores condicionantes de grandes modificações na rochas), formam-se novas estruturas a novos minerais. Ocorre principalmente, nas regiões de desdobramento e formação de montanhas.  

No metamorfismo Plutônico, em que pressões hidrostática e alta temperatura são predominantes, as rochas tornam-se plásticas e há numerosas mudanças mineralógicas. Os minerais formados nessas condições de pressão e temperatura apresentam alto peso específico e formas equidimensionais. 

As variedades de rochas metamórficas mais freqüentes se enquadram nos tipos de metamorfismo dinamortermal e plutônico.